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quinta-feira, 7 de março de 2013

JORDAN BRAND CAMP - DIOGO ARAÚJO



O jovem jogador do Ginásio Figueirense foi um dos 40 atletas europeus nascidos em 1997 convidados para integrar o Jordan Brand Camp, que teve lugar em Barcelona, facto que enche de orgulho o nosso basquetebol, até porque foi o único português ali presente. Nesta entrevista Diogo conta como correu a experiência, que ilações tirou e o que aprendeu no período em que esteve na Cidade Condal.

Como recebeu a notícia do convite para a participação no Campo de Treino?

Num domingo a noite, quando me preparava para a ir apanhar o comboio com um colega para ir para o CAR, o meu pai recebeu um telefonema em que me estavam a convidar para ir passar 3 dias a Barcelona para participar no campo de treino Jordan Brand Classic.

O que lhe veio à cabeça no primeiro contacto com o campo?

Achei que tinham organizado com bastante profissionalismo. Tanto na chegada ao aeroporto como na chegada ao hotel estava tudo preparado para que não falhasse nada, desde o material desportivo no tamanho certo até ao alojamento. Desportivamente, para além das excelentes instalações e do grande número de treinadores e “olheiros”, senti-me pequeno. Fiquei espantado com tantos atletas tão altos (mais alto com 213 cm).

Como era o seu dia-a-dia?

O dia começava as 7.30. Depois de tomar o pequeno-almoço tínhamos 3 horas de treino matinal dedicados a técnica individual e defesa. Na parte da tarde tínhamos mais 3 horas de treino dedicadas a competição de lançamento, treino de equipa e mini jogos de 5x5. O apagar das luzes era às 23 horas. No meio de isto tudo ainda conseguimos visitar o estádio do Barcelona e visualizar umas imagens motivacionais do Michael Jordan.

Globalmente como avaliaria a sua participação?

Mesmo atuando em posições diferentes da que jogo na minha equipa, consegui jogar normalmente, sempre com grande esforço, e atenção aos que os treinadores nos pediam.

Que diferenças notou na parte do treino em relação ao seu clube/CAR?

A grande participação de treinadores convidados possibilitou uma maior atenção a detalhes e feed backs por partes dos mesmos.

O que achou do Campo na globalidade?

Pela minha primeira participação num campo destes achei que a competição entre os jogadores é grande, todos estávamos comprometidos para fazer um bom trabalho e com uma organização exemplar.

Fez alguns amigos ou nem por isso?

Tive um bom relacionamento com todos os meus colegas, tendo ficado mais próximo de um polaco.

O que achou da experiência?

Muito boa, inesquecível e que me fez ver o basket de outra maneira. Fez-me crescer como jogador.





Fonte : FPB site